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QUEM SOMOS

O Grupo Escoteiro Príncipe de Joinville tem uma rica história para contar, com mais de 50 anos de contínua atividade. Sua fundação aconteceu no dia 2 de setembro de 1967, por iniciativa do Professor Paulo dos Reis e com o efetivo apoio do Prefeito Municipal Wilson Nilson Bender.

O Chefe Paulo dos Reis, que em 1967 já tinha mais de dez anos de atividade no Movimento Escoteiro, contava que na época estava afastado do trabalho em Grupo Escoteiro, dedicando-se somente ao trabalho de coordenação na UEB e direção de cursos, quando a União dos Escoteiros do Brasil determinou que todos os seus dirigentes deveriam estar ligados a base, ou seja, trabalhando em Grupos Escoteiros.

Este fato foi o motivador que levou Chefe Paulo dos Reis a procurar o Prefeito Nilson Bender, e decidirem pela formação de um Grupo Escoteiro patrocinado pela Prefeitura Municipal de Joinville, que receberia o nome de Grupo Escoteiro “Príncipe de Joinville”, e com seu Lenço nas cores e com o emblema da Bandeira do Município.

Assim começaram os trabalho de reunir jovens, e o ato de fundação do Grupo Escoteiro foi marcado pelas primeiras Promessas de membros juvenis e adultos. Naquela ocasião vários jovens fizeram a promessa escoteira, dentre eles Horst Dieter Ilg, Vilmar Harger, Cláudio Hang, Miltinho, Sergio Salfer, assim como o primeiro Chefe de Tropa e seus Assistente, respectivamente Chefe Roberto Miranda e Chefe Nando.

Logo em seguida abriu-se a primeira Alcatéia do Grupo, dirigida pela Chefe Carmen Miranda (esposa do Chefe Roberto Miranda), e com as assistentes Mara Selonke, Mara Koneski e Léa Miranda.

O Grupo Escoteiro teve como primeira sede uma sala nas dependências da Prefeitura Municipal de Joinville, que fazia frente para a Rua Pe. Carlos e fundos para a entrada do então “Galpão da Catedral”, com acesso pela Travessa São José (hoje Av. JK). Quando terminou o mandato do Prefeito Bender, sem continuidade no apoio, a Tropa Escoteira mudou-se para a Rua Dr. Roberto Kock, em um terreno emprestado, onde havia uma casa de madeira que servira, até então, para o Distrito Bandeirante que havia encerrado suas atividades. A Alcatéia foi deslocada para uma pequena casa na entrada do “Galpão da Catedral”, que havia sido construída para que o IBGE coordenasse na cidade o recenseamento que ocorreu no começo dos anos 70.

Quando essas sedes ficaram sem condições de uso, em 1974 e 1975, a Tropa Escoteiro usou, durante um tempo, as instalações da Associação Catarinense de Ensino, e a Alcatéia um espaço no Colégio dos Santos Anjos. Em 1976 o Grupo Escoteiro mudou-se para o seu atual endereço, na Rua Corupá, que foi doado pelo Prefeito Pedro Ivo Campos, e onde, aos poucos e com o esforço de muitos, foram construídas as instalações que hoje possuímos.

A primeira Tropa Sênior surgiu no ano de 1972, com a fundação das Patrulha Kontik e Relâmpago, que funcionaram  ligadas a Tropa Escoteira. A Kontik teve vida curta, mas a “Relâmpago” funcionou até início de 1974, quando todos os membros da patrulha, com idade máxima de 17 anos, assumiram a chefia da Tropa Escoteira para mantê-la funcionando. Mais tarde foram fundadas as patrulhas Sioux e Xavantes, sendo que, num momento posterior, a denominação Sioux passou a ser usada pela Tropa Sênior Mista.

Uma das marcas do “Príncipe de Joinville”, desde sua fundação, foi sempre a qualificação de seus escotistas, seja pela seleção ou pelo empenho em fazer cursos, que levou o Grupo a oferecer muitos de seus membros para ocupar funções em nível Regional e Nacional, e tornar-se normal a conquista da Insígnia de Madeira. Aliás, a primeira mulher a conquistar a Insígnia de Madeira em Santa Catarina foi a Chefe Maria Terezinha, do nosso Grupo Escoteiro.

Outra característica do Grupo Escoeiro Príncipe de Joinville é a participação em grandes eventos, além dos eventos distritais e regionais. Logo após sua fundação o Grupo levou duas patrulhas para o AGP - Acampamento Geral de Patrulha, realizado em 1969 no Rio de Janeiro. Foi nessa ocasião que muitos chefes de outros Grupos manifestaram admiração e respeito pela educação e eficiência dos jovens do "Princípe", para orgulho do Chefe Paulo dos Reis. Aliás, essa qualidade de nossos jovens se mantém ao longo da história. Nesta mesma época o "Principe" participou do Acantonamento Regional de Lobinhos realizado no Rio Grande do Sul. Na sequencia nosso Grupo esteve presente em todos os Acampamentos Regionais de Santa Catarina e nos vários Ajuris Nacionais; no ANEI - Acampamento Nacional Escoteiro da Integração, em Caxias do Sul - RS em 1975; no I Jamboree Sub-Regional do Paraguai, em Assuncão, em 1976; nos vários Ajuris Nacionais; nos Jamborees Panamericanos realizados na Bolívia, Guatemala, Brasil e Argentina, respectivamente em 1993, 1997, 2001 e 2005; no I, II, III e IV Jamborees Nacionais, respectivamente realizados em 1989 em Navegantes - SC, 2003 em Caucaia - CE, em 2006 em Brasília - DF, e 2009 em Foz do Iguaçú; e nos Jamborees Mundiais de 1999 no Chile e 2007 na Inglaterra.

Hoje o Grupo Escoteiro Príncipe de Joinville é uma instituição consolidada, com um efetivo em torno de 150 membros, e que consegue manter um corpo de adultos voluntários, como pais, dirigentes ou chefes, preparado e disponível para o desempenho de suas obrigações. O Grupo Escoteiro soma-se aos demais Grupos Escoteiros da União dos Escoteiros do Brasil para oferecer o Método e o Programa Educativo do Escotismo aos jovens de Joinville.

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PAULO DOS REIS
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Com a palavra: nosso fundador

A idéia de homenagear Joinville deu origem ao nome do Grupo Escoteiro.

Dr. Nilson Wilson Bender, então Prefeito de Joinville, apoiou a fundação de um Grupo Escoteiro, sob os auspícios da Prefeitura Municipal de Joinville, por sugestão do fundador do Grupo, Chefe Paulo dos Reis. Tudo o que era necessário em termos de material para o grupo era comprado com requisição da Prefeitura, mediante assinatura do chefe do Grupo.

Um folheto de promoção, patrocinado pela Indústria de Refrigeração Cônsul dizia na capa "Seja Você também um Príncipe" e no interior dava as informações para inscrição dos candidatos a escoteiros.

A sede foi montada nas dependências da Prefeitura, com tapetes e cortinas brancas de renda até o chão. Uma sede digna de "Príncipes".

O Grupo foi oficialmente fundado na semana da Pátria em setembro de 1967. A cerimônia constava das atividades da Semana da Pátria, de modo que todas as autoridades locais estiveram presentes.

A chefia era composta de 5 pessoas, a maior chefia em um grupo, só com tropa de escoteiros na época.

O orador oficial foi o Chefe Rui Olímpio de Oliveira, hoje Procurador do Estado e até então Promotor Público em Rio do Sul, o Chefe do Grupo Escoteiro naquela cidade.

Antes da promessa, a preparação do pessoal foi feita rigorosamente dentro dos padrões da Insígnia da Madeira. Na época, o fundador do Grupo, Professor Paulo dos Reis, era o único possuidor da Insígnia da Madeira no Paraná e Santa Catarina.

Foi o primeiro Grupo no Estado a preparar os noviços, rigorosamente dentro do sistema de Patrulhas, usando como instrutores somente os monitores previamente preparados pela Chefia. O sucesso foi total, embora alguns Chefes não acreditassem no modelo usado. Achavam que se fossem eles a ensinar o treinamento seria melhor.

O treinamento em boas maneiras, educação social, etc, era levado a sério.

Esse fato impressionava os chefes em acampamentos regionais e outras atividades, que observando o alto nível de educação dos escoteiros, perguntavam se os "Príncipes" eram escolhidos a dedo. Não o eram. Todos os que desejavam podiam entrar no grupo. Tivemos até uma patrulha de engraxates.

A tradição do Grupo era vencer ou vencer.

Traziam a maioria dos troféus ofertados aos vencedores nos acampamentos.

Em certas atividades no Rio Grande do Sul, dos 15 troféus oferecidos, ganharam 14. Só perderam o jogo de acertar latas com Steling (Chiloidas), alegando que este esporte era de "plebeu" e não de "Príncipes".

Ao chegarem a qualquer atividade Regional ou Nacional, as patrulhas se preocupavam dizendo "chegaram os Príncipes"; "vão ganhar todos os jogos do acampamento".

Em uma oportunidade, em Lages o Chefe do Sub-Campo deu primeiro lugar de honra a uma Patrulha do Príncipe, alegando que não precisava fazer inspeção na Patrulha, pois não se achava nada sujo, fora do lugar ou errado.

O Príncipe participava de todas as atividades Regionais ou Nacionais. Tudo pago pela Prefeitura Municipal de Joinville. O material de campo era o melhor da ocasião e nada faltava.

Com o fechamento do Grupo de Bandeirantes, todo o material de campo e de instrução das Bandeirantes foi doado ao Grupo Príncipe de Joinville. Era o grupo mais rico em material. Por falar em rico, quando a Região mudou-se de Florianópolis para Joinville, o Grupo Príncipe financiava todas as atividades Regionais, inclusive pagando as despesas dos chefes participantes.

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